17 de jan. de 2011

Você bate no seu filho?


Veja outras opções para impor limites.


Projeto de lei que proíbe o castigo físico foi apresentado nesta quarta (14) ao Congresso pelo presidente Lula. Em discurso, ele defendeu o diálogo em vez da palmada na criação dos filhos. Veja por que CRESCER sempre defendeu que bater não é uma forma de educar


No ano em que o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) comemora 20 anos, finalmente entra em discussão no Congresso um projeto de lei para coibir a prática de castigos corporais em crianças e adolescentes. Apresentado nesta quarta (14) pelo presidente Lula, o projeto acrescenta ao ECA um artigo que concede a eles o direito de serem cuidados e educados pelos pais ou responsáveis sem castigo corporal ou tratamento cruel ou degradante – definido, pelo texto, como qualquer tipo de conduta humilhante. “Todo mundo sabe que o tempo da palmatória não educava mais do que o tempo da conversa. Ninguém quer proibir a mãe de ser mãe, queremos apenas dizer que é possível fazer as coisas de forma diferenciada”, afirmou Lula durante cerimônia de apresentação do projeto.

De acordo com informações da Agência Brasil, há penalidades previstas para o pai ou responsável que bater em uma criança, como encaminhamento a programas de proteção à família, orientação psicológica ou, se for o caso, encaminhamento do filho a tratamento especializado. Que outras mudanças esse projeto vai trazer à sociedade que, de um modo geral, acha que a palmada é um meio de educar? Os pais vão ser presos se baterem em seus filhos? Ou vão poder dar um tapa vez ou outra? Ainda não sabemos. Mas a iniciativa pode mudar o jeito de pensar das famílias brasileiras.

10 perguntas sobre palmada

Violência não é a melhor saída para impor limites. Veja como educar as crianças sem perder a razão.


A palavra impressiona, porém nem sempre é sinônimo de dor física. Repreender o filho por causa de uma desobediência dá limite.


O mundo contra a palmada.


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Fonte: Revista Crescer